Reeleito para liderar a Câmara de Sines até 2021, Nuno Mascarenhas quer "honrar os compromissos" assumidos com a população e manter o concelho no caminho do desenvolvimento económico e da coesão social. Objectivos traçados pelo autarca socialista no sábado, 14, dia em que tomou posse para o seu segundo mandato na presidência da autarquia siniense.
Na opinião de Nuno Mascarenhas, em Sines (assim como em Portugal) existe actualmente "um clima de confiança e de esperança na resolução dos problemas que afectam as populações". Ainda mais, sublinhou, depois de nos últimos quatro anos a dívida do Município ter sido reduzida para níveis "aceitáveis" e de terem sido melhorados "diversos económicos, entre os quais o dinamismo económico e a qualidade de vida".
"Sines está no bom caminho", afirmou o eleito do PS, que até 2021 pretende "honrar compromissos" em cinco eixos fundamentais: crescimento económico, emprego, competitividade e internacionalização; equilíbrio social e inter-geracional; reabilitação urbana; valorização e preservação dos recursos naturais e do ambiente; e o desenvolvimento de Sines como destino turístico. "Mas esta tarefa só terá sucesso com participação activa da sociedade civil", observou.
Nuno Mascarenhas foi eleito para o seu segundo mandato depois de nas eleições Autárquicas de 1 de Outubro o PS ter ganho a corrida à Câmara de Sines com 58,59% dos votos, elegendo cinco dos sete vereadores que compõem o executivo municipal. Um triunfo a que juntou ainda as conquistas da Assembleia Municipal de Sines e das juntas de freguesia de Sines e Porto Covo.
"Se para muitos o resultado [das Autárquicas] de 2013 teria sido um acaso, o reforço desta votação é uma clara demonstração que o povo deste concelho acredita em nós", notou o autarca do PS no seu discurso de tomada de posse, assumindo que esta vitória com números que só encontram paralelo nas Autárquicas de 1989 "traz uma enorme responsabilidade".
Uma responsabilidade que "não enjeitamos e que mais uma vez vamos agarrar com toda a convicção de quem quer fazer sempre mais e melhor", concluiu Nuno Mascarenhas.