A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) está preocupada com as condições de acesso aos cuidados de saúde no Alentejo Litoral, onde afirmam haver falta de investimento no sector.
O conselho intermunicipal da CIMAL reuniu esta segunda-feira, 2, com os presidentes de junta de freguesia dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines e no final o autarca Vítor Proença manifestou a sua apreensão.
"Não estamos apenas a falar das dificuldades da população em chegar às extensões e centros de saúde ou ao Hospital [do Litoral Alentejano]. Também os espaços onde funcionam estes serviços estão bastante degradados, o que evidencia a falta de investimento na Saúde no Alentejo Litoral", referiu o presidente da CIMAL.
Proença acrescentou ainda que "os presidentes de junta contactam todos os dias de forma directa com os cuidados de proximidade", tendo relatado "o estado de degradação e desqualificação dos espaços onde decorrem as consultas, bem como a desadequação de equipamentos e a falta de material".
"Por outro lado, parece-nos que existem algumas dificuldades na execução de programas de saúde preventiva e de saúde pública, com efectivos efeitos na prestação de cuidados de proximidade", disse ainda Vítor Proença.