O encerramento do balcão da CGD em Colos levou a Câmara de Odemira a aprovar, por unanimidade, uma moção onde critica a decisão unilateral da administração do banco, "em total desrespeito pelos seus clientes e parceiros no desenvolvimento local, e sem qualquer fundamentação dos factores ponderados para tal decisão".
"Um banco público não pode e não deve ser um mero expediente para fazer negócio, movimentar milhões de euros ou vender aplicações financeiras, pois o seu papel é muito mais do que tudo isso", afirma a moção, que vai chegar ao Presidente da República, ao primeiro-ministro, aos ministros das Finanças e da Economia e à administração da CGD, entre outros.
Lembrando que o balcão da CGD em Colos era um serviço público que abrangia "10 freguesias, cerca de 10 mil habitantes e mais de 100 empresas", a moção aprovada pelo Município odemirense exige "a reversão imediata desta decisão e a consequente reabertura do balcão da CGD em Colos", garantindo que a Câmara Municipal "não deixará de rever e reavaliar a sua relação institucional com a CGD se o banco público não recuar na decisão de encerrar o balcão de Colos".