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18h24 - quinta, 28/07/2016
É tempo de fazer obras nas estradas
Carlos Pinto
"Os 23 quilómetros que separam Luzianes-Gare de Nave Redonda são tudo menos de estrada, com buracos atrás de buracos, troços de gravilha sem ponta de alcatrão à vista, bermas estreitas e perigosamente desniveladas,
e falta de sinalização. Na prática uma estrada que só o é de nome, mas que por incrível que pareça (ainda) tem a classificação de nacional! Mas o problema das acessibilidades rodoviárias num concelho que tem todos os seus caminhos municipais bem arranjados não se fica pela EN 266. Basta atentar nas condições precárias da EN 389, no troço que liga a vila de Colos à vizinha localidade de Santa Luzia, ou verificar o lamentável estado em que se encontra a EN 120 desde Odemira até à freguesia de São Luís."
As linhas acima surgiram no editorial do "SW" publicado a 18 de Abril de 2014, mas bem que podiam ter
sido redigidas esta semana, no final de Julho de 2016. Porque passados mais de dois anos, o retrato que lemos
no parágrafo anterior mantém-
se para bem pior. Ou seja, a rede rodoviária nacional que serve o concelho de Odemira o maior de Portugal continua a ser deficitária e, onde existe, são evidentes os sinais de degradação. Isto para não falar da inexistência de uma estrada em formato
de Itinerário Principal a atravessar o município, cujo acesso à auto-
estrada mais próxima está a cerca de uma (longa) hora de distância
É, portanto, tempo de dizer basta! E de exigir que se façam as necessárias obras de requalificação destas vias estruturantes para o desenvolvimento
económico e social local. Porque sem estradas nacionais em condições dificilmente será possível a Odemira tirar partido de todo o potencial
que possui, do litoral ao interior. E também porque investimentos desta natureza não podem, anos e anos a fio, ser um exclusivo de determinadas
regiões.