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14h54 - quinta, 30/09/2021
Um novo ciclo autárquico
Carlos Pinto
A noite eleitoral do passado domingo, 26 de setembro, não trouxe grandes surpresas ao Alentejo Litoral. Salvo a novidade de um novo presidente de câmara em Odemira, o que já era um dado adquirido em função da lei que prevê a limitação de mandatos, não se registaram grandes mudanças nos diversos órgãos autárquicos dos cinco concelhos do Alentejo Litoral. Como sempre, o povo decidiu, está decidido. E quando o povo vai às urnas decide sempre bem, por mais que isso possa custar a alguns.
Ainda que sejam poucas as novidades ao nível dos principais protagonistas políticos locais, abre-se agora um novo ciclo autárquico na região. Um mandato que se estende até 2025 e que compreende enormes desafios que serão fundamentais para construir o território que todos almejamos: mais coeso e solidário, mais povoado, com melhores serviços e infraestruturas, capaz de gerar mais riqueza e de proporcionar (ainda) melhor qualidade de vida às suas populações.
Nos próximos quatro anos é preciso dar respostas a questões como a habitação, as alterações climáticas (associadas à salvaguarda desse bem precioso que é a água), o combate ao despovoamento e ao envelhecimento ou a transição digital. Isto sem esquecer o trabalho que é necessário continuar a fazer em áreas já "clássicas", nomeadamente nas infraestruturas de água e saneamento, nas escolas, nas acessibilidades rodoviárias ou na saúde.
Por tudo, o trabalho que o novo presidente da Câmara de Odemira e os reeleitos autarcas de Sines, Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer do Sal têm em mãos é gigantesco e, simultaneamente, desafiante e aliciante. O seu sucesso será o sucesso de uma região que tem em si todas as potencialidades para ser um território único no panorama nacional. A hora é de arregaçar as mangas e trabalhar.