16h03 - quinta, 22/12/2022
Que novo ano está a chegar?
Carlos Pinto
Faltam 10 dias para entrarmos no ano novo. Para trás vão ficar estes 12 meses de 2022. Duros, complexos, por vezes sufocantes, na maior das vezes exigentes. Um ano que começou com eleições Legislativas em Portugal, continuou com o "fim" da pandemia de Covid-19 e o início de uma guerra na Europa, e prosseguiu com a escalada assustadora dos preços das matérias-primas, desde a alimentação à energia. Depois veio uma seca (quase) extrema, a inflação e a subida das taxas de juro, e, por fim, o aumento da contestação social em várias classes profissionais.
Se depois de dois anos (2020 e 2021) marcados pela pandemia tínhamos a expetativa, em 2022, de voltar à dita "normalidade", sem grandes problemas sociais e uma retoma da economia entretanto "adormecida", enganámo-nos profundamente. O ano que agora está quase a terminar não foi nada disso e são muitas as incertezas relativamente ao que está para vir.
Por cá, ainda não se sabe que impacto vai ter a crise causada pelo aumento brutal das taxas de juro (sobretudo no crédito à habitação, sendo provável que muitos sofram às mãos da "cura" preconizada para a "doença" da inflação). Para lá da fronteira, não há sinais da guerra na Ucrânia conhecer termo, a economia alemã (o "motor" da Europa) continua sem acelerar e há muitas "nuvens negras" sobre o Parlamento Europeu, causadas por um "tempestade" chamada corrupção
Resumindo, o ano de 2023 promete ser ainda mais duro, complexo, sufocante e exigente que este de que agora nos despedimos. Um ano em que será necessário sacrifícios de todos, ao mesmo tempo que se espera uma atuação concertada, ponderada e assertiva por parte daqueles que têm respeito nessa matéria.
Entretanto, o "SW" cá estará para dar conta do que for sucedendo no ano que está para vir. Até lá, votos de Boas Festas a todos!
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