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10h53 - quinta, 15/06/2023
Esperança na juventude!
Carlos Pinto
Dizer que o futuro está nos mais jovens é uma verdade lapalissiana, pois sendo mais novos é natural que sejam eles a dar continuidade às nossos sociedades. Já não tão óbvia é aquela visão de alguns (muitos) adultos de agora, que olham para as gerações mais jovens com sobranceria e altivez, incapazes de perceber as suas aspirações , anseios e preocupações.
Para estes, os homens e mulheres de amanhã serão sempre incapazes de igualar os feitos dos adultos de hoje, estando destinados a um futuro de fracasso(s). Que será deles sem nós, pensam alguns. Nada mais errado!
Os jovens de hoje estão muito mais preparados para enfrentar o "mundo real" do que os seus pais estavam quando tinham a mesma idade. Porque os jovens de hoje têm mais cultura, mais informação, uma visão completamente distinta do mundo e daquilo que os rodeia. E como em todas as gerações, há causas que os guiam e pelas quais se batem com "unhas e dentes".
Ora esta é uma evidência que não pode ser subvalorizada apenas porque os seus gostos são diferentes dos dos seus progenitores, porque a música que ouvem não tem nada que ver com a de outrora ou porque há aspetos da vida em sociedade, como a sustentabilidade ambiental ou o bem estar animal, que valorizam mais que o conforto e as "marcas".
Por tudo isto, é preciso envolver cada vez mais os jovens naquilo que são as dinâmicas comunitárias locais. Seja em associações recreativas ou culturais, nos clubes desportivos, nas empresas e até na política. Os jovens podem (e devem) ter uma palavra a dizer sobre o(s) território(s) que queremos construir e sobre os caminhos a percorrer até lá, pois são eles que vão usufruir dos mesmos. Caso contrário, teremos terras cada vez mais despidas de gente e de vida.
2. Parabéns aos 11 alunos do Agrupamento de Escolas de Odemira, que no Concurso Nacional de Jovens Cientistas demonstraram (mais uma vez) que estudar no interior, fora dos grandes centros urbanos, não é sinónimo de falta de capacidade para criar e inovar. Um trabalho meritório destes jovens e da professora Paula Canha que merece (e deve) ser sempre reconhecido e enaltecido.