As empresas associadas na AHSA-Associação dos Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur estão a operacionalizar uma rede de apoio às instituições pariculares de solidariedade social do concelho de Odemira.
De acordo com o presidente da associação, Nuno Pereira, "está a ser operacionalizado um sistema de apoio a instituições de cariz social do concelho de Odemira, que possam vir a ter dificuldade em obter alimentos da parte dos seus fornecedores habituais" em virtude da actual pandemia de Covid-19.
A AHSA conta com cerca de 25 empresas associadas, que representam mais de 200 milhões de euros de facturação anual e que, segundo Nuno Pereira, continuam a operar e a alimentar a cadeia de distribuição nacional e internacional
"A agricultura não pode parar", diz o presidente da AHSA, acrescentando: "A venda para o mercado nacional é uma realidade no universo das empresas AHSA e faz todo o sentido que continue a sê-lo".
Nuno Pereira refere ainda que nas últimas semanas, e seguindo as orientações das autoridades, "as empresas associadas da AHSA priorizaram ao máximo a prevenção e a implementação e adaptação dos seus planos de contingência, estando particularmente atentas a eventuais quebras de fornecimento que o mercado nacional possa estar a sentir e que possam comprometer a qualidade de vida das populações".
"Neste sentido, a resposta ao apelo das autoridades, especificamente as que o estado de emergência decreta, é clara: garantir que a cadeia de fornecimento de alimentos em Portugal não pare", frisa o presidente da AHSA.
Leia a entrevista a Nuno Pereira, presidente da AHSA, na edição desta sexta-feira, 27 de Março, do "Jornal Sudoeste". Edição disponível em papel, em PDF e no nosso site