A Câmara de Santiago do Cacém já concluiu as obras de requalificação do centro histórico de Alvalade, que abrem ao trânsito nesta segunda-feira, 25, depois dum investimento superior a 800 mil euros que "privilegiou a humanização dos espaços", dando "prioridade à circulação de peões".
O centro histórico de Alvalade "necessitava desta intervenção de mobilidade, regeneração e requalificação urbana", sublinha o presidente da autarquia.
"Um investimento que consideramos absolutamente estruturante para o desenvolvimento da freguesia, para quem lá vive e para quem a visita", acrescenta Álvaro Beijinha.
De acordo com o edil, a intervenção "foi complexa" e implicou responder ao nível da rede de águas, de pluviais e de esgotos, acrescendo o facto de ter sido "levada a cabo num quadro de pandemia que, em alguns momentos, condicionou o normal decorrer dos trabalhos".
O presidente da Câmara de Santiago do Cacém refere que com a requalificação foram introduzidas algumas alterações à circulação do trânsito na Praça D. Manuel I e na Rua de São Pedro, que passa a ter sentido único.
"O ganho de mobilidade é, para além das questões estéticas, a grande mais-valia que esta obra traz, e as pessoas mostram-se agradadas", diz Beijinha, assumindo que os objectivos definidos pela Câmara Municipal com esta requalificação "foram claramente alcançados".
"Hoje Alvalade tem uma cara nova, quem ali vive e tem os seus estabelecimentos comerciais consegue sentir os ganhos desta intervenção", sublinha o autarca, acrescentando que "todo o esforço financeiro que a autarquia fez seguramente irá marcar esta vila com um antes e um depois desta intervenção".
Recorde-se que a intervenção contemplou a Praça D. Manuel I, as ruas 31 de Maio de 1834, Duque da Terceira e de São Pedro, e a rua e o Largo 25 de Abril.
Nestas vias foi dada prioridade à circulação de peões, tendo sido colocado mobiliário urbano e criadas zonas de esplanada na Praça D. Manuel I, reestruturado o estacionamento e a circulação automóvel, plantadas de árvores, realizados trabalhos de pavimentação e colocada sinalização rodoviária.
A obra teve comparticipação comunitária, sendo que "praticamente em simultâneo" com esta requalificação a autarquia tem vindo a desenvolver o projecto do Museu de Arqueologia de Alvalade.