A oposição "chumbou" o orçamento da Câmara de Grândola para o próximo ano de 2022, que estava avaliado em cerca de 34 milhões de euros, mais três milhões que o valor previsto para este ano.
O Orçamento e Grandes Opções do Plano da autarquia da "vila morena" foram rejeitados na passada sexta-feira, 17, em sessão da Assembleia Municipal, pelos eleitos de PS e PSD, que juntos têm maioria neste órgão.
Em comunicado, a Câmara de Grândola refere que esta decisão "obriga a que o município inicie o ano com o orçamento do ano anterior", situação que "implicará atrasos e constrangimentos na gestão da autarquia e colocará em causa a implementação imediata de um conjunto alargado de medidas, ações e projetos".
Esta situação "irá prejudicar os grandolenses", afiança o presidente da autarquia, António Figueira Mendes, citado no comunicado.
Na opinião do eleito da CDU, "o orçamento proposto para 2022 era o maior e um dos melhores orçamentos de sempre", uma vez "que iria continuar a investir fortemente na reabilitação urbana de todo o concelho e implementar medidas e projetos de grande importância para a população", nomeadamente "a forte aposta na habitação".
Para o edil, "a aprovação deste orçamento é determinante para aumentar o bem-estar dos nossos munícipes, pelo que iremos continuar a envidar todos os esforços, tal como até agora, para alcançar consensos e convergências".
"Esperamos que os dirigentes partidários percebam o que está em causa e que coloquem os interesses da população acima dos interesses partidários", conclui Figueira Mendes.