A elaboração de uma carta arqueológica subaquática integrada do Alentejo Litoral é o grande objetivo da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), que apresenta nesta sexta-feira, 8, em Alcácer do Sal, o projeto "Um Mergulho na História".
Com uma dotação orçamental de 300 mil euros, o projeto é financiado pelo Orçamento Participativo de Portugal (OPP) e é apresentado publicamente, a partir das 10h00, no Auditório Municipal de Alcácer do Sal.
A sessão contará com as presenças do presidente da autarquia, Vítor Proença, e do diretor-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos.
Em comunicado, a DGPC explica que a ideia de promover a investigação em arqueologia náutica e subaquática na costa alentejana, "envolvendo as populações locais, foi lançada no âmbito do Centro de Arqueologia Náutica do Alentejo Litoral (CANAL)".
A mesma fonte acrescenta que o projeto "prevê missões de prospeção e de localização de sítios arqueológicos submersos ou em ambiente misto no Litoral Alentejano", tendo o apoio das câmaras de Alcácer do Sal, Grândola e Sines, assim como do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, do Instituto de Arqueologia e Paleociências da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
A par da apresentação do projeto, o Auditório Municipal de Alcácer do Sal recebe durante o fim-de-semana, dias 8 a 10 de abril, o workshop "Arqueologia Fluvial: Um Mergulho na História", que visa "a partilha de conhecimento e de boas práticas nesta área disciplinar".
Na iniciativa vão participar 12 especialistas nacionais e estrangeiros, "que vão debater temas relacionados com a arqueologia subaquática em ambientes fluviais e a utilização de soluções robóticas não tripuladas".