A Câmara de Odemira está a construir um plano de inclusão para a população migrante e a "trabalhar com o Governo" para criar "uma espécie de Balcão do Cidadão", com tra-dutores, dedicado a esta população.
Queremos "desenvolver um plano proativo de inclusão" para que "parte destas pessoas não sejam temporárias", mas sim "habitantes em definitivo no concelho de Odemira", avança o presidente da autarquia odemirense, Hélder Guerreiro.
Em entrevista à Agência Lusa, o edil odemirense revela também que um outro projeto centrado nos trabalhadores migrantes, no qual a Câmara Municipal tem estado "a traba-lhar com o Governo" e que, "em princípio", vai começar neste mês de maio, assenta no "reforço dos serviços de interesse geral" no concelho.
Uma das ações concretas deverá passar pela criação no concelho de "balcões dedicados à população migrante", para que esta possa "ter, com os tradutores, um serviço descen-tralizado", no fundo, "uma espécie de Balcão do Cidadão dedicado à população migran-te", indica.
"Isto não obsta a que as pessoas que não sejam migrantes possam recorrer" a esse servi-ço, quando o projeto for concretizado, mas vai contribuir para "aliviar os serviços de interesse geral da sede do concelho", como as Finanças ou Segurança Social, que estão "muito pressionados por, todos os dias, terem muita gente a acorrer aos serviços", acres-centa.