"Odisseia
Nacional" vai
passar por Sines

"Odisseia Nacional" vai passar por Sines

O projeto "Odisseia Nacional", promovido ao longo deste ano pelo Teatro Nacional D. Maria II para disseminar a sua atividade artística e envolver populações, agentes culturais e autarquias, vai passar por Sines, com atividades no Centro de Artes.
Segundo a Câmara Municipal, a presença do projeto "Odisseia Nacional" em Sines vai ser organizada "em torno" da exposição "Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país", com curadoria de Tiago Bartolomeu Costa, que será inaugurada neste sábado, 28, pelas 17h00.
A mostra, em exibição até dia 18 de novembro, recupera "a relação da companhia Rey Colaço-Robles Monteiro com o território nacional", estabelecendo "ligações entre a prática artística e o seu contexto político e social" e "sublinhando relações entre os espetáculos apresentados e as diferentes camadas de representação (do país, da sociedade, do teatro e dos regimes políticos), potenciando a perceção pública de uma certa ideia de (e para o) teatro nacional, tanto enquanto edifício, como na sua missão".
Nos dois últimos dias da sua presença em Sines, 17 e 18 de novembro, a exposição é complementada por quatro atividades paralelas.
No dia 17 (sexta-feira), às 14h30, realiza-se uma visita-guiada pelo curador dirigida às escolas, enquanto às 16h30 Filipe La Féria e Luís Trindade, com moderação de Tiago Bartolomeu Costa, participam num debate onde se reflete "sobre dimensões históricas e políticas a partir das temáticas que construíram a exposição".
Já no dia 18 de novembro (sábado), às 15h00, Vera Santos orienta uma oficina para famílias de crianças maiores de 10 anos, propondo "a descoberta de um lugar chamado teatro, onde não há palco mas há histórias a acontecer".
Por fim, o espetáculo "Batalha", com texto de Sandro William Junqueira e encenação e dramaturgia de João de Brito, do LAMA Teatro, sobe ao palco em sessões para escolas (10h30 e 15h00 de 17 de novembro) e para o público em geral (16h00 de 18 de novembro).
A peça tem como cenário uma aula sobre história de Portugal, onde "professora e alunos acertam contas com o eterno retorno ao lugar do erro, com as manias ocidentais da superioridade, com os vencedores que se acham melhores que os vencidos, com a norma que olha de lado para a diferença".