O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul) está preocupado com a situação dos trabalhadores da fábrica de Sines da Indorama Ventures, que renovou o layoff por mais seis meses.
"O sindicato está preocupado essencialmente com a situação dos trabalhadores da Indorama, porque há mais de seis meses que vivem com metade do seu salário e todos os problemas que isso acarreta", diz Hélder Guerreiro, do SITE-Sul, citado pela Agência Lusa.
O layoff na fábrica de Sines da multinacional tailandesa Indorama Ventures arrancou no início de outubro de 2023, durante seis meses renovável por igual período, com o pagamento de 66% do salário atual dos trabalhadores.
"Ainda existem trabalhadores em layoff, mas outros perceberam a situação difícil em que se encontravam e procuraram outras soluções dentro e fora da região", revela o sindicalista.
Atualmente, apenas "metade dos cerca de 130 trabalhadores" abrangidos pelo layoff mantêm-se nesta situação.
Segundo o SITE-Sul, que esteve reunido com a administração da fábrica de Sines, os responsáveis não adiantaram "o que vai acontecer em outubro, quando terminar o período de layoff".