O movimento que interpôs uma ação judicial, em novembro de 2023, contra o abate de sobreiros para a construção de um parque eólico em Sines denunciou, na passada semana, o "corte ilegal" de centenas de árvores naquele local.
Em comunicado citado pela Agência Lusa, o movimento de cidadãos independentes "Juntos Vamos Salvar os Sobreiros de Morgavel" e a cooperativa Regenerativa indicam que estas árvores "estão a ser abatidas ilegalmente" apesar de o processo ainda estar a decorrer no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Beja.
"Apesar do caso estar em tribunal, e de serem cortes ilegais, centenas de sobreiros de Sines já foram cortados nos últimos dias", refere o movimento que, numa visita recente ao local, confirmou "o início dos trabalhos de corte".
A porta-voz do movimento, Avani Ancok, diz ver "com perplexidade" esta situação e acrescenta que, a 19 de junho, o Grupo de Ação e Intervenção Ambiental (GAIA) denunciou a situação junto do TAF de Beja e solicitou que o tribunal se pronuncie, trave de imediato esta ação e sancione os responsáveis.