Kaya Schwemmlein
candidata em Santiago
por plataforma cidadã

Kaya Schwemmlein candidata em Santiago por plataforma cidadã

A investigadora Kaya Schwemmlein é a candidata da plataforma cidadã RENOVAR Santiago do Cacém à Câmara Municipal deste concelho nas eleições Autárquicas agendadas para este ano.
Em comunicado enviado ao "SW", a plataforma cidadã explica que "a escolha da candidata decorreu de um conjunto de sessões públicas em várias freguesias, num processo de escolha coletivo e aberto".
Natural de Goa (Índia) e filha de pais alemães, Kaya Schwemmlein tem 34 anos e veio morar para Cercal do Alentejo, no concelho de Santiago do Cacém, em 1996.
A candidata é licenciada em Artes e Humanidades pela Faculdade de Letras de Lisboa, tendo mestrado em Serviço Social e Políticas Públicas no ISCTE e doutoramento em Ciências Ambientais no ICS, com uma tese sobre agricultores, sistemas agroalimentares e soberania alimentar na região do Alentejo Litoral.
Kaya Schwemmlein é actualmente investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, "onde estuda e propõe soluções para problemas fundamentais nos nossos dias, relacionados com a satisfação das nossas necessidades alimentares sem dependência externa, uso racional da água e utilização de recursos energéticos não poluentes", refere a plataforma cidadã.
"Os seus trabalhos incidem sobre territórios que sofrem impactos ambientais desequilibrados, resultantes de projetos industriais sobredimensionados e com efeitos na saúde pública, sem que as populações sejam consideradas e respeitadas", acrescenta o comunicado.
A candidata é igualmente ativista dos grupos Juntos pelo Cercal e Protege Alentejo, assim como do coletivo TAMLA – Tirem as mãos do Litoral Alentejano, "que tem lutado em defesa das populações contra a exploração agressiva desta região".
Kaya Schwemmlein é a terceira candidata anunciada à Câmara de Santiago do Cacém, onde o atual autarca, o comunista Álvaro Beijinha não se pode recandidatar devido à limitação de mandatos.
São também candidatos Vítor Proença, pela CDU, e Bruno Pereira, pelo movimento Somos Todos Cidadãos, que tem os apoios de PS e PSD.