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16h53 - quinta, 10/10/2024
Que futuro nos espera?
Carlos Pinto
Num congresso realizado, no final de setembro, na cidade norte-americana de Erie, o antigo presidente dos EUA (e atual candidato às eleições presidenciais de novembro) Donald Trump propôs uma nova "metodologia" para acabar com os roubos no país: deixar a polícia "fazer o seu trabalho" mas de forma violenta e por um período de tempo determinado.
"Temos de deixar a polícia fazer o seu trabalho e se tiverem de ser extraordinariamente duros", disse Trump aos presentes no congresso, acrescentando: "Uma hora dura. E digo mesmo dura. A notícia espalhar-se-á e [a onda de roubos] acabará imediatamente".
Apesar da proposta parecer digna do guião de qualquer um filme (e curiosamente até existem alguns com história semelhante), ela foi mesmo assumida pelo homem que já presidiu e que se propõe a liderar novamente (com elevadas possibilidades de sucesso) a nação mais poderosa e influente de todo o mundo, seja do ponto vista militar (inclusive com capacidade nuclear), seja no plano económico e/ou cultural.
É precisamente este ponto que nos deve fazer olhar para este dislate (mais um) de Trump com bastante preocupação. Porque numa altura em que o planeta vive uma situação político-militar altamente instável, com guerras "à antiga" na Europa e no Médio Oriente, a par do crescimento dos extremismos em países ditos moderados, poder vir a ter uma figura destas a comandar de novo o "destino" dos EUA é verdadeiramente assustador.
Por isso, que futuro podemos esperar? A dúvida e a incerteza é mais que muita e só nos resta esperar que os eleitores norte-americanos tenham a lucidez necessária para nos safar dum sarilho de proporções inimagináveis
2. A Leya confirmou esta semana que vai fechar as suas livrarias no Porto, em Aveiro e Viseu até janeiro do próximo ano, porque as novas propostas de arrendamento não lhe permitem manter um negócio que nem sequer é o centro da sua atividade. Simplificando, as rendas pedidas são tão elevadas que não permitem a manutenção de um negócio sustentável. Estamos a falar de uma das maiores editoras em Portugal palavras para quê?