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16h01 - quinta, 21/11/2024
A força da Democracia!
Carlos Pinto
A 11 de Novembro de 1947, Winston Churchill, então primeiro-ministro inglês, foi à Câmara dos Comuns enunciar uma frase que ficou para a eternidade: "A Democracia é a pior forma de governo, à excepção de todas as outras que têm sido experimentadas de tempos em tempos". Porque ao contrário de outros sistemas políticos, a Democracia não estabelece divisões entre classes, raças e credos. Ao contrário das ditaduras, a Democracia dá voz (e poder de voto) a todos. E no final ganha sempre o mais votado.
Em Portugal a Democracia chegou há 50 anos, assinalados ao longo de 2024. E viver em democracia e respeitar os deveres democráticos é um direito adquirido do qual não podemos abdicar, sobretudo à luz dos acontecimentos a que vamos assistindo noutros pontos do globo.
Ainda assim, existe entre a sociedade um relativo "adormecimento" relativamente à sua participação democrática. Seja por falta de motivação, por resignação ou insatisfação, grande parte de nós limita-se, hoje, a praticar a Democracia apenas quando é chamada às urnas, seja para escolher os autarcas, os deputados ou o Presidente da República. Apenas e só!
Ora os tempos de hoje exigem outro nível de participação. É claro que nem todos têm de ser candidatos a qualquer cargo ou fazer parte de uma qualquer lista. Mas é preciso estar atento, opinar, divergir, propor. Acima de tudo, é preciso participar!
E se a Democracia é tão mais forte quanto mais participada, há que elogiar todas as iniciativas que incentivam esta atitude mais próativa. É o caso do "Orçamento Participativo" em Odemira, criado em 2011 e que tem por objetivo "potenciar a participação dos cidadãos através de fatores positivos e construtivos", sendo que desde a sua implementação "cerca de um terço da população do concelho de Odemira já participou neste processo" e os seus projetos "são uma realidade por todo o concelho".
Dentro das suas possibilidades, esta iniciativa cumpre o papel de dar a voz ao povo, ouvir as suas propostas e corresponder às suas necessidades. Assim se contribui para uma Democracia mais participada. Assim se constrói uma sociedade melhor.