15h29 - quinta, 09/01/2025
Como será 2025?
Carlos Pinto
Ano novo, vida nova! É este o pensamento generalizado no arranque de mais um ciclo de 12 meses e em 2025 são elevadas as expectativas face àquilo que pode vir a acontecer e determinar (para o bem e para o mal) o nosso futuro coletivo.
Por cá, há desde logo no horizonte mais um ato eleitoral, onde poderemos todos escolher os/as autarcas que vão gerir as nossas câmaras municipais e juntas de freguesia nos próximos quatro anos. Umas eleições autárquicas que serão, sobretudo, uma "medição" do estado da nossa democracia, cada vez mais ameaçada pelos populismos que se entranham, qual nódoa de óleo, na nossa sociedade. Por isso se espera que se saiba "separar o trigo do joio" e que, na hora da votação, a decência e a competência se sobreponham às opiniões de café e às mentiras repetidas até à exaustão à espera que se tornem verdade.
Mas 2025 será igualmente um ano decisivo para se perceber se é possível "salvar" o Serviço Nacional de Saúde, se há vontade de avançar com projetos estruturantes no interior do país (e no Alentejo são muitos) e se há capacidade de resposta aos problemas que existem na habitação e na educação, entre outras áreas.
Lá por fora, não são menos (nem menores) os desafios. Desde logo, teremos perceber o que a Administração Trump 2.0 vai realmente fazer a partir da Casa Branca e que determinará muito do que será o mundo no futuro (sendo que os primeiros sinais não são nada animadores e/ou tranquilizadores). E depois há guerras para terminar na Ucrânia, Palestina e Síria ou conflitos para evitar na Península da Coreia, em Taiwan e na Venezuela. Tudo isto sem esquecer os enormes desafios das alterações climáticas e das migrações, o combate aos populismos e a dinamização da economia.
Ou seja, os desafios são mais que muitos. O que nos esperará em 2025? Ninguém o saberá, mas saibamos todos estar atentos e fazer aquilo que nos compete: colocar a Liberdade e a Democracia acima de tudo!
2. Para já, o que é certo é que podemos dizer que o ano de 2025 começou da pior forma, com um grave acidente a envolver uma viatura dos Bombeiros de Odemira. Dinis Conceição, que ia a bordo, acabou por falecer na sequência desse despiste, fazendo cair o luto por toda a corporação e pelo concelho em geral. Morreu por ser corajoso e por decidido dedicar a sua vida à mais nobre das missões que podemos ter, mas que nem todos assumem: ajudar o próximo. À sua família e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Odemira, e respetiva corporação e comando, o "SW" apresenta as suas mais sentidas condolências.
Outros artigos de Carlos Pinto